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Irã nega ter lançado drones e diz que resposta contra Israel será feita ‘no futuro próximo’ 6c3er

Mais cedo, porta-voz das Forças de Defesa de Israel citou lançamento de 100 drones e afirmou que Tel Aviv trabalhava para interceptá-los 6j5a2t

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 13 jun 2025, 10h13
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A agência de notícias iraniana Fars, ligada à Guarda Revolucionária, negou relatos de que Teerã teria lançado drones em direção a Israel nesta sexta-feira, 13, em resposta ao ataque israelense contra território iraniano na quinta. Segundo uma fonte da segurança ouvida pelo veículo, uma “vingança” irá acontecer “no futuro próximo”.

Mais cedo, nesta sexta-feira, o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI, na sigla em inglês) afirmou que “o Irã lançou aproximadamente 100 drones em direção ao território israelense, que estamos trabalhando para interceptar”.

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+ Ataques de Israel ao Irã mataram ao menos 70 pessoas, diz imprensa iraniana

Apesar da declaração iraniana, sirenes de alerta também soaram no norte da Jordânia e o governo informou que o país interceptou vários drones iranianos em seu espaço aéreo.

Em discurso à nação nesta sexta-feira, 13, o presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, disse que a resposta de Teerã a ataques israelenses fará com que “Israel se arrependa de seu ato tolo”.

Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores iraniano, Seyyed Abbas Araqchi, afirmou em carta às Nações Unidas que os ataques israelenses na noite de quinta foram uma “declaração de guerra”. O chanceler também pediu que o Conselho de Segurança das Nações Unidas “resolva imediatamente esta questão” e afirmou que a ação de Israel é uma “grave violação da soberania do Irã”.

Ataques de Israel 5z3h33

A agência de notícias iraniana Fars afirmou que mais de 70 pessoas morreram e mais de 320 ficaram feridas nos ataques de Israel contra o Irã, na quinta-feira, 12. A Fars é comandada pela Guarda Revolucionária do Irã e considerada uma agência de notícias estatal, semioficial, do governo.

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Há civis entre os mortos, segundo a imprensa iraniana. Entre os mortos também estão comandante da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, o comandante do Estado-Maior das Forças Armadas, Mohammad Bagheri, e ao menos seis cientistas ligados ao programa nuclear iraniano, informou a imprensa estatal iraniana nesta sexta-feira. O ataque israelense à República Islâmica, que, segundo Tel Aviv, mirava instalações de enriquecimento nuclear, ocorreu poucos dias antes de autoridades americanas e iranianas participarem da sexta rodada de negociações sobre um acordo nuclear. Foi a maior investida contra a nação árabe desde a guerra Irã-Iraque na década de 1980.

O ataque israelense à República Islâmica, que, segundo Tel Aviv, mirava instalações de enriquecimento nuclear, ocorreu poucos dias antes de autoridades americanas e iranianas participarem da sexta rodada de negociações sobre um acordo nuclear. Foi a maior investida contra a nação árabe desde a guerra Irã-Iraque na década de 1980.

A agência de notícias estatal iraniana Tasnim informou que houve uma nova onda de ataques israelenses nesta sexta-feira contra um aeroporto militar na cidade de Tabriz, no noroeste do país. Ao mesmo tempo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez seus primeiros comentários sobre o episódio em uma publicação nas redes sociais, instando o Irã a chegar a um acordo com seu país “antes que seja tarde demais”.

“Dei ao Irã a oportunidade de chegar a um acordo. Disse a eles, nos termos mais fortes: ‘Apenas façam isso’. Mas não importa o quanto tentassem e o quão perto chegassem, simplesmente não conseguiram”, escreveu Trump.

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Ele acrescentou: “Agora todos estão mortos e a situação só vai piorar, mas ainda há tempo para impedir esse massacre — antes dos próximos ataques, que devem ser ainda mais brutais. O Irã precisa chegar a um acordo. Apenas façam isso, antes que seja tarde demais. Deus abençoe a todos!”

Já foram realizadas cinco rodadas de discussões entre o ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araqchi, e o enviado do presidente Donald Trump para o Oriente Médio, Steve Witkoff, sobre o acordo nuclear. Não houve, contudo, qualquer avanço concreto. O Irã se recusa atender à demanda americana de que abandone o enriquecimento de urânio, possível matéria-prima para bombas nucleares, e  envie para o exterior todo o seu estoque existente.

Teerã também exige a remoção de todas as sanções dos EUA. Washington, por sua vez, propõe que as penalidades relacionadas à energia nuclear devem ser removidas em fases. Diversas instituições imprescindíveis para a economia iraniana, como seu banco central e a empresa nacional de petróleo, estão na mira americana desde 2018 por supostamente “apoiar o terrorismo ou a proliferação de armas”.

Desde que Trump retirou os EUA do acordo nuclear de 2015, assinado durante o governo de Barack Obama e que limitava o enriquecimento de urânio em troca do alívio das sanções econômicas, o governo iraniano ou a acumular material em níveis próximos aos necessários para a produção de armas nucleares. O Irã alega que seu programa tem fins exclusivamente energéticos, mas países ocidentais desconfiam que esteja tentando desenvolver uma bomba atômica.

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As notícias sobre os ataques fizeram os preços do petróleo dispararem 13% antes de reduzirem os ganhos, com o petróleo Brent, referência global, ultraando US$ 78 o barril em determinado momento.

Em declaração nesta sexta, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, descreveu a operação como “muito bem-sucedida”, dizendo que o “alto comando, cientistas seniores que promovem o desenvolvimento de armas nucleares e instalações nucleares” foram atingidas. Ele também deixou claro que seu continuará a atacar o Irã “até que a ameaça seja removida” e alertou que a população israelense pode ter que ar “períodos muito mais longos em bunkers do que estávamos acostumados até agora”.

Todos os olhares estão agora voltados para os próximos os do Irã e dos Estados Unidos, particularmente para o envolvimento de Washington neste conflito. O Departamento de Estado americano declarou que não esteve envolvido nos ataques de Israel, que o chefe da pasta, Marco Rubio, classificou como unilateral. Ele também instou o Irã a não atacar zonas de interesse ou funcionários americanos na região.

Teerã, porém, não vê dessa forma. O Ministério das Relações Exteriores do Irã alertou que responsabilizará Washington pelas consequências das ações de Israel.

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